quinta-feira, maio 20, 2004

O cisne
Um dia conheci uma velhinha. Como todas as avós era doce, a sua voz emanava a calma, a serenidade de quem já não sonha, a forma de estar apaziguadora de quem já fez tudo o que sonhou... Do seu olhar brotava apenas bondade, as suas mãos mostravam as cicatrizes que a vida lhe deixou. O seu cabelo mostrava-se cândido. E foi o seu cabelo que me despertou para a sua existência. Um dia, quando deambulava pela floresta dos perdidos, qual não é o meu espanto quando no horizonte vejo, o que eu julgava ser um cisne. Estarrecido, transporto para aquela aparição toda a minha atenção. Não sendo suficiente tudo o que já tinha visto, vejo que o cisne em vez de asas tinha mãos e em vez do que eu julgava ser penas surge a mais nívea e pura cabeleira que alguma vez vi. Ela, então viu-me e sorriu. Cheguei-me a ela, cumprimentei-a. Fizemos o caminho pra sua casa. Chegados, ela preparou o que as avós preparam sempre. Um delicioso chá, uns magnificos biscoitos. Falámos...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ADOREI!!!...
será por falar de avós e de cisnes?... permance a duvida

10:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

querido

by fru

11:01 da manhã  

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