quinta-feira, setembro 09, 2004

Hoje olhei para ti, tu não olhaste para mim. Não faz mal. Para mim basta ver-te. Basta ver-te, basta sonhar-te, basta desenhar-te na minha mente e construir-te na minha ilusão e padecer na minha criação ilusória de ti a meu lado. Hoje olhei para ti, tu não olhaste para mim. Mas, um dia quando olhares para mim, vais-te ver reflectida nos meus olhos e ficar petrificada e então ficarás marcada para sempre como sendo minha, e então compensarei todos os dias em que não te tenho a meu lado. Até lá, construo uma imagem ilusória de ti a meu lado e luto por não padecer...

3 Comments:

Blogger jeff said...

Caro pumpkin, este post não foi propriamente uma verdadeira exposição de um estado de espírito, foi o também, claro, mas, é apenas um sentimentos universal e intemporal...
Não sentido agora, mas possível de o ser... Tentei apenas ser uma voz passível de ser compreendida por alguém...

Keik, o olhar é apenas uma das inúmera formas de amar... e sem dúvida que o não olhar é medo. E também é amar...


Pumpkin, o post para além da carga trágica, funciona ( eu pelo menos tentei) um pouco como um hino ao feminino, uma exaltação à força e fonte criadora...

(o amor ás vezes vive da não reciprocidade...)

11:48 da tarde  
Blogger jeff said...

Este blog está me a fazer um gabinete de psicologia....

11:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Concordo quando alguém disse que os olhos são o espelho da alma... Se o que nos vai na alma é amor, então o olhar pode significar isso mesmo. O olhar simplesmente para alguém pode querer dizer muito mais... pode querer dizer tudo aquilo que por medo, vergonha ou falta de coragem não se diz.

10:22 da tarde  

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