Chamas flamejantes consomem o meu corpo ávido de sentir. Não é dor. É um lampejo de ardor.
Vejo gotas. Lágrimas. São cores. Cores belas que serpenteiam o meu corpo e me transportam para onde as cores foram criadas. As nuvens não são cinzentas. Os raios de sol iluminam rios de cor.
Mas também não me sinto bem aqui. Quero fugir. Com um passo lento e escorreito. Fugir para onde as cores que existam sejam criadas por mim. Onde o meu corpo se combine com todos os elementos como se fizesse parte deles. Mas, estaria eu bem aí? Será que iria ser o mesmo se a natureza fosse tal como que eu queria que fosse? Não sei. Prefiro que a natureza seja o que ela quiser ser. Mas, sinto um ardor. Uma vontade latente da fazer o que nunca foi feito. Não me consome, prende-me.
Vejo gotas. Lágrimas. São cores. Cores belas que serpenteiam o meu corpo e me transportam para onde as cores foram criadas. As nuvens não são cinzentas. Os raios de sol iluminam rios de cor.
Mas também não me sinto bem aqui. Quero fugir. Com um passo lento e escorreito. Fugir para onde as cores que existam sejam criadas por mim. Onde o meu corpo se combine com todos os elementos como se fizesse parte deles. Mas, estaria eu bem aí? Será que iria ser o mesmo se a natureza fosse tal como que eu queria que fosse? Não sei. Prefiro que a natureza seja o que ela quiser ser. Mas, sinto um ardor. Uma vontade latente da fazer o que nunca foi feito. Não me consome, prende-me.
3 Comments:
quando tudo parece perfeito com as nuvens a sobrevoarem sobre nós e as estrelas a brilharem como se sempre tivesse sido esse o seu propósito, o corpo grita e a voz esgana dentro de nós mesmos. Descobrimos que estamos presos dentro de nós mesmos e que em breve morreremos. Não podemos fugir de nós mesmos.Doi saber que somos prisioneiros, que talvez a felicidade não chegue, que a alegria não entre na nossa vida. Amanhã-dizemos-amanhã será diferente. Mas tudo permanece igual e a dor parece nunca mais partir.Mas ela partirá um dia, sem mais nem menos acordaremos com a alma leve e o corpo mais fresco, nesse dia toda a impossibilidade se torna possível e nós tornamo-nos deuses de nós mesmos.
o ser humano sente e sofre com a inadequação ao chamado "meio natural". construímos, adaptamos mas mesmo assim não basta. porquê? porque temos de nos construir a nós próprios e envolvermo-nos de sistematicidade, previsibilidade, segurança...mas o que eh a alegria senão algo d novo a emergir?
penso que a novidade nao confere automaticamnte alegria.é tao melhor o conforto das coisas que ja nos habituamos, que esteve sempre connosco. nao digo que as aventuras nao conferem entusiasmo mas so valem a pena quando nos sentimos acompanhados. estar acompanhado é fácil contudo já não é tao fácil não nos sentirmos sós. a solução passa por aaumir um estado de alma frio e indiferente que não se surpreende completamente plástico à modelação do mundo real ou o mundo que "está lá fora".facílimo
keiek
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