Hoje sou luz; pano, seda, cetim e a tua voz quente audível mas impossível de ouvir. Dá-me o teu calor, entrega-te, manipula-me e vence-me. Sonhei enquanto caminhava, uma brisa fria despertou-me, eras tu, e então sorri. Sempre soube que eras tu, só não sabia se queria que fosses tu. Fecho os olhos, mergulho, a água atinge o meu corpo; gelado adormeço, adormeço, adormeço; preciso de ti, do teu calor; frio, muito frio. Pano, seda, cetim cobrem-me, e eu pálido, petrificado. Há uma brisa a percorrer o meu corpo frio; quero, quero, quero, quero. Pano, seda, cetim descem o rio, enquanto o corpo se afunda nas águas geladas.
sábado, janeiro 26, 2008
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