Chamas flamejantes consomem o meu corpo ávido de sentir. Não é dor. É um lampejo de ardor.
Vejo gotas. Lágrimas. São cores. Cores belas que serpenteiam o meu corpo e me transportam para onde as cores foram criadas. As nuvens não são cinzentas. Os raios de sol iluminam rios de cor.
Mas também não me sinto bem aqui. Quero fugir. Com um passo lento e escorreito. Fugir para onde as cores que existam sejam criadas por mim. Onde o meu corpo se combine com todos os elementos como se fizesse parte deles. Mas, estaria eu bem aí? Será que iria ser o mesmo se a natureza fosse tal como que eu queria que fosse? Não sei. Prefiro que a natureza seja o que ela quiser ser. Mas, sinto um ardor. Uma vontade latente da fazer o que nunca foi feito. Não me consome, prende-me.
Vejo gotas. Lágrimas. São cores. Cores belas que serpenteiam o meu corpo e me transportam para onde as cores foram criadas. As nuvens não são cinzentas. Os raios de sol iluminam rios de cor.
Mas também não me sinto bem aqui. Quero fugir. Com um passo lento e escorreito. Fugir para onde as cores que existam sejam criadas por mim. Onde o meu corpo se combine com todos os elementos como se fizesse parte deles. Mas, estaria eu bem aí? Será que iria ser o mesmo se a natureza fosse tal como que eu queria que fosse? Não sei. Prefiro que a natureza seja o que ela quiser ser. Mas, sinto um ardor. Uma vontade latente da fazer o que nunca foi feito. Não me consome, prende-me.