Subtileza do olhar; pensamentos unidos pelo fascínio, pelo espírito empreendedor e de constante revolução. Calorosa recepção, acolhimento natural. a determinação individual torna-se o bem de uma comunidade. Orgulho, ou desilusão.. não interessa. Faz-nos crescer, sentir no pico das emoções .. saudade! Coimbra!
terça-feira, setembro 28, 2004
quarta-feira, setembro 15, 2004
“A humidade surge. O sabor indistinto revela-me o prazer. Os olhos fecham-se diante da sua visão. Perpetua-se na mente. Sinto-me vazio, mas repleto de prazer. O calor e a humidade unem-se numa simbiose perfeita. Apetece-me chorar. Não. Apetece-me congelar o tempo, agarrar-me a este gesto, deleitar-me nas gotas de prazer, elevar-me na bolha de desejo.”
Agora, abro os olhos. A tua imagem desvaneceu-se. O desejo assumiu traços de loucura.
Mas, aquele momento perpetuou-se...
Agora, abro os olhos. A tua imagem desvaneceu-se. O desejo assumiu traços de loucura.
Mas, aquele momento perpetuou-se...
quinta-feira, setembro 09, 2004
Hoje olhei para ti, tu não olhaste para mim. Não faz mal. Para mim basta ver-te. Basta ver-te, basta sonhar-te, basta desenhar-te na minha mente e construir-te na minha ilusão e padecer na minha criação ilusória de ti a meu lado. Hoje olhei para ti, tu não olhaste para mim. Mas, um dia quando olhares para mim, vais-te ver reflectida nos meus olhos e ficar petrificada e então ficarás marcada para sempre como sendo minha, e então compensarei todos os dias em que não te tenho a meu lado. Até lá, construo uma imagem ilusória de ti a meu lado e luto por não padecer...
domingo, setembro 05, 2004
O olhar perde-se pela emansidão do mar. Longe, lá longe o que é que existe? Nada!
O silêncio, finalmente chega. Ele sempre existiu, mas só agora chegou até mim. Ainda não é tarde. O olhar atravessa as nuvens, e o que é que encontra? Nada! Só o vosso grito interrumpe o meu silêncio. Sinto-me vazio, sedento de tudo, mas completamente disponivel. É agora ou nunca. Os primeiros raios de sol penetram na penumbra matinal. Será um presságio de esperança ou apenas um presságio?! São os gritos de ontem, ou os gemidos de hoje?! A paz desejada, finalmente sinto-a a aproximar-se. Ou então tudo não passa de um nuvem. A angústia é arrancada a lágrimas invísiveis, mas presentes. É um grito de fé, ou então loucura. Pura loucura...
O silêncio, finalmente chega. Ele sempre existiu, mas só agora chegou até mim. Ainda não é tarde. O olhar atravessa as nuvens, e o que é que encontra? Nada! Só o vosso grito interrumpe o meu silêncio. Sinto-me vazio, sedento de tudo, mas completamente disponivel. É agora ou nunca. Os primeiros raios de sol penetram na penumbra matinal. Será um presságio de esperança ou apenas um presságio?! São os gritos de ontem, ou os gemidos de hoje?! A paz desejada, finalmente sinto-a a aproximar-se. Ou então tudo não passa de um nuvem. A angústia é arrancada a lágrimas invísiveis, mas presentes. É um grito de fé, ou então loucura. Pura loucura...
quarta-feira, setembro 01, 2004
Admirava. Admirava a sua figura, o seu porte, a sua maneira de ser. O modo como encarava as situações desagradáveis com um sorriso paciente, o seu olhar fascinava-me pela sua veracidade. Não havia dissimulações. Tudo era realmente puro.
Porém, aos meus olhos, a sua forma começa já a desaparecer.. não resta já grande coisa.. apenas me lembro de certas cenas (como se a vida fosse um acto)passadas.. não muito importantes.. não suporto a indefinição perante mim.. não distingo já a figura perfeitamente delineada anteriormente. fujo rapidamente,desesperadamente para O cubículo luminoso. a sua imensa claridade cega-me.. e gosto.. todos os sentidos se fundem e absorvem profundamente o branco..(o vazio)
desperto, não progressivamente, como se viesse de um grande sono, mas de uma maneira fulminante. constato a minha fraqueza, relembro a fuga.. baixo a cabeça .. e reflicto. demoradamente: não há fundamento que me culpabilize, não existe rigorosamente nada que me prenda à acção.
..a única esperança que nutro é que um dia alguém descubra este habitáculo de formosos vermes...
Porém, aos meus olhos, a sua forma começa já a desaparecer.. não resta já grande coisa.. apenas me lembro de certas cenas (como se a vida fosse um acto)passadas.. não muito importantes.. não suporto a indefinição perante mim.. não distingo já a figura perfeitamente delineada anteriormente. fujo rapidamente,desesperadamente para O cubículo luminoso. a sua imensa claridade cega-me.. e gosto.. todos os sentidos se fundem e absorvem profundamente o branco..(o vazio)
desperto, não progressivamente, como se viesse de um grande sono, mas de uma maneira fulminante. constato a minha fraqueza, relembro a fuga.. baixo a cabeça .. e reflicto. demoradamente: não há fundamento que me culpabilize, não existe rigorosamente nada que me prenda à acção.
..a única esperança que nutro é que um dia alguém descubra este habitáculo de formosos vermes...